sexta-feira, 29 de maio de 2009

Hoje em dia já nao é: "espelho, espelho meu existe alguem mais bonito do que eu?",
mas sim: "espelho, espelho meu existe alguem com mais defeitos do que eu?".

sábado, 23 de maio de 2009

Não gosto de palavras.

Um dia espero encontrar alguém que não necessite explicações por palavras. Não gosto de fazê-lo, não tenho jeito. As palavras são más e traiçoeiras.
Encontrar alguém que me decifre pelas minhas acções, pelo meu contrair corporal e olhares para baixo.
Alguém que sem trocarmos um única palavra, me abrace e me acalme o espírito, fazendo-me libertar com calma e suavidade aquilo que sinto.
Alguém que me segure fortemente pela mão, em silencio.
O afastamento nem sempre é ofensivo.
Por vezes, e a maior parte delas, ele é predominantemente defensivo.

"viver, sorrir, amar."

Parece bem não fosse eu o ser mais complicado à face desta terra. Estou a precisar de uma boa e bem dada bofetada mental.
Devia existir um "vendedor de sonhos" para me oferecer uma virgula, apesar de eu saber que devido á minha pouca inteligência, possivelmente não entenderia as suas palavras.

terça-feira, 19 de maio de 2009

disciplina perfeita.

Criem-me uma disciplina em que se vejam documentários de leonardo da vinci, se fale de óvnis e fins de mundo, se estudem culturas antigas, se fale de religião, se aprenda a apreciar musica e arte, se partilhem opiniões e pontos de vista ácerca dos mais variados filmes. Onde sjam questionados os mais aparentemente estupidos assuntos, onde a aula seria predominantemente ao ar livre (excepto no inverno), onde o objectivo principal seja o enrriquecimento cultural, onde o dito professor seja um homem de 39 anos, estatura média, com cabelo comprido, barba mal feita, calças de ganga, ténis um pouco mal tratados e que seja caracterizado pelos mais "normais" como louco.
Eu iria certamente adorar essa disciplina.

domingo, 17 de maio de 2009

Aaaaaaaaaa! só me apetece gritar, gritar gritar!
Este desejo que tenho de me libertar, de fugir daqui, de sair disto! Estou farta, farta, farta! Quero tanto uma reviravolta na minha vida, tanto mas tanto. Que monotonia, que tristeza. Que raio de cordas que me apertam e sufocam. Quem ousa apertar-me deste modo? Que direito tem de o fazer? Esta consciência de perda de tempo, de desaproveitamento, desliguem-na por um momento. Só me quero encontrar, quero encontrá-lo também, encontrá-los, encontrá-la e usufruir deles todos, todos!
(nao me desiludas por favor...nao desta vez.)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Estou deitada, tranquila. A minha mente está limpa, os pensamentos longe. Tenho o corpo cansado o que de certa forma exalta o conforto do colchão. Nao quero pensar em nada. Esta noite é só minha e o dia de amanha também o será, ou assim espero. Nao me tragam ventos pressionados, nao me tragam marés de preocupações. Deixem-me estar, por favor deixem me estar. Nao é difícil. Deixem simplesmente as coisas tomarem o seu rumo e seguirem o seu curso natural.
Já estou cansada...

terça-feira, 12 de maio de 2009

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Cenário.

Corpos corpos corpos. Gosto da cor da pele. Da mancha de creme formada por dois corpos entrelaçados. Deitados um no outro. A cor, a forma. Dos corpos. A textura suave, a sensação que dá do toque na pele. Dos corpos humanos, que se saciam um ao outro. Dos corpos. Da cor que eles têm. Os corpos.

sábado, 9 de maio de 2009

Reflexão.

Parece que me encontro dentro dum casulo de ferro do qual sou incapaz de sair e por mais que serre, force e arranhe até me saltarem as unhas, nao consigo sair dele. Quando por fim vejo alguma ranhura, observo alguma luz, afogo-me em pensamentos e reflexões que guerreiam na minha mente e me fazem questionar acerca das mais variadas coisas. Algo vem e me tapa a pequena brecha. Ao olhar para trás consigo ver nitidamente o quanto a minha vida mudou. No geral agrada-me bastante a mudança mas ha algo que nao entendo: a minha forma de ver algumas situações banais do quotidiano.
As pessoas, as pessoas. As pessoas são estranhas. Ou serei eu a estranha aqui? Honestamente nao sei. Acho que perdi a minha bela e antiga capacidade de me relacionar com as pessoas facilmente. O que me aconteceu? Porque me sufocam tantas vezes questões estúpidas acerca das quais sei que encontro razão somente na minha cabeça? Como pode uma pessoa saber que tudo é fruto do seu pensamento e mesmo assim nao conseguir controlar esses mesmos pensamentos? Será esta batalha de pensamentos uma coisa normal da minha "descoberta"? Eu não tenho medo dos vossos pensamentos, tenho medo dos meus. São eles que verdadeiramente me afectam e os quais ainda não consigo controlar. São mil e uma questões e mil e um silêncios.
Desejava eu ter tanto silencio em mim quanto aquele que me é oferecido pela vida.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O autocarro é daqui a dois minutos e aqui estou eu a usufruir de umas belas uvas fresquinhas, sentada na minha cadeira e curiosamente a perder tempo a escrever sobre isto. Ainda não tenho o cabelo seco nem tirei dinheiro á minha mae. Que desgraça a minha.
Bem, vou acabar isto rápido e ver se me ponho a andar, inté.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,
não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,
não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,
não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,
não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não, não.
(sim.)

domingo, 3 de maio de 2009

"When I die, bury me in the clothes of my youth."

Não te vás tão rápido. Preenche-me a memória e depois poderás partir. Nao me importo de todo que o faças. Abraça-me de volta, "querida". Abraça-me agora antes que o tempo passe por nós e nos roube para sempre esta intimidade.