segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ainda doí, mas eu sei que um dia passa.

Vejo aquilo que não quero,
retiro-me silenciosamente.
choro,
limpo as lágrimas, molho a cara.
volto.
Não se passa nada.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

I feel like shit and all i can do is...feel it.
- Naomi, Skins.
Só quando sentimos algo forte e diferente por alguém, é que nos apercebemos do quão insignificantes algumas pessoas se revelaram.
(Domingo, 4 de Setembro de 2011)
O segredo está em sentir e acreditar. Se isso é um risco? É. Se é um risco grande? É gigantesco. Mas apesar de tudo, é preferível cortar as cordas e corrermos descalços num campo incerto, que atá-las à nossa volta por medo de magoar os pés.
(Quinta-feira, 2 de Junho de 2011)

Cheers Natalie.


Foda-se.

Tou farta de ter sonhos felizes e acordar numa realidade de merda.

domingo, 10 de junho de 2012

(este blog é uma puta de deprimência ahaha ainda bem que ninguém lê isto.)
Há dias em que temos um peso no peito. Sentimentos aglomerados, um nó denso de sentimentos, aqui. Como se fossem cordas grossas atadas à volta do coração que deslizam lentamente, apertando-o cada vez mais. Pesam, apertam, magoam. Só dá vontade de meter a mão e arrancar tudo cá de dentro num movimento brusco. Tirar de uma vez tudo isto que tenho aqui e deixá-lo aí num canto qualquer. Coração e tudo, que se foda. Parece que consigo imaginar-me a fazer isso e a sentir-me de imediato mais leve. Sei que ficaria vazio, mas pelo menos não haveria dor. Estava tudo bem, ficava tudo bem.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Não me trazes bons sentimentos...não está certo continuar a gostar tanto de ti.

domingo, 4 de março de 2012

Vou esquecer, já esqueci, merda, ainda estás aqui...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Já nao sei o que digo...

Gostar de alguém faz me sentir estupida.

domingo, 21 de agosto de 2011

Porque é que conseguimos estar-nos completamente a cagar para algumas coisas e nao conseguimos fazê-lo para outras, mesmo quando essas se estão a cagar pra nós?

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Acho que a maior parte dos sentimentos que temos pelas pessoas são criados nas nossas cabeças. É tipo uma febre que sentimos temporariamente. O pior é não conseguirmos controlar os pensamentos quando isso acontece. Somos literalmente os autores, realizadores e actores do nosso drama. Quando nos apercebemos disso, curamos-nos. A consciência é o nosso "Benuron". Fim.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O segredo é: Ignorar.

sábado, 18 de junho de 2011

As espectativas fodem tudo a uma pessoa. Se nao esperarmos nada das coisas, nao nos desiludimos, nao ficamos tristes, nao nada, simplesmente as coisas acontecem e nós aceitamos. Mas nao é assim, e depois fode-se tudo e a minha cabeça tambem.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Quando os ouvidos anseiam por som, o silêncio é como gotas de água a pingar sobre a testa.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Gosto do que faço contigo,
mas nao sei se gosto de ti.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Bom dia!

Acordei tão bem disposta hoje, nao é fantástico? ahaha
Quem me "ouve" dizer isto até parece que ando sempre carrancuda e mal disposta, mas nao é nada disso. Mas hoje cordei com vontade de abraçar o mundo.

Ora aqui está uma reflexão que não serve para nada.

Estou a tentar tornar-me uma pessoa mais optimista, é verdade. Não é que eu ache que seja pessimista, na verdade acho que o meu problema (se é que isto é um problema. vá talvez seja um bocadinho.) é ser demasiado realista. Mas pronto, tenho feito um esforço para cada vez que pense numa coisa nao muito positiva, procure na situação o seu lado positivo. Mas a verdade é que apesar de tentar mudar a minha perspectiva em relação a algumas coisas, não consigo deixar de refletir sobre alguns assuntos e de ver neles o seu lado triste.
Às vezes dou por mim a pensar nas pessoas que já se cruzaram no meu caminho. Penso na influência delas na minha vida e na importância que têm para mim, apesar de eu ser uma besta e não saber como demonstrá-lo. Algumas não fizeram necessariamente algo de especial, mas a verdade é que acabam por me marcar de alguma forma. Depois, ponho-me a pensar na minha influencia e na minha importância para essa pessoa. Não sei porque razão é assim, mas a verdade é que me vejo sempre como nao tendo qualquer importância significativa na vida das pessoas. É como se fosse uma personagem neutra, um vento que passou ao de leve, moveu algumas folhas mas nao arrancou árvores. Tenho a certeza de que me vou lembrar de algumas pessoas, mas entristece-me nao ter a certeza de que se vão lembrar de mim. Entristece-me pensar na possibilidade de me esquecerem quando elas se-me tornaram inesquecíveis. O que me entristece é a imagem que crio como sendo aquela que as pessoas têm de mim. Se calhar nem sou nada do que penso, secalhar tambem sou alguem inesquecivel, secalhar tambem já influenciei fortemente uma pessoa. Mas nunca me vejo assim. Ponho-me a pensar que a imagem que as pessoas devem ter de mim é deprimente. E nao me sinto muito satisfeita com isso. Eu no fundo nao sou deprimente nem complicada, apenas penso demasiado em coisas que nao têm importância nenhuma (como o que estou a fazer agora mesmo). Vejo-me sempre como sendo algo transparente. Penso no carinho que sinto pelas pessoas e nunca consigo percecionar esse carinho delas por mim. E depois pergunto-me: porquê? Porque é que me vejo dessa forma? Serei mesmo assim? E se for, nao é triste, isso? Não é triste sermos somente um elemento de passagem na vida das outras pessoas? No fundo a nossa vida resume-se aos efeitos que provocamos e nas marcas que deixamos. Se nao deixamos marcas, vivemos para quê? A Vida é alguma coisa, a Vida é o que está entre o Nascimento e a Morte, é algo. E acredito que sejam as acções que temos, a influencias que provocamos e as marcas que deixamos. Eu quero viver. Eu quero estar a viver, mas entristece-me pensar que não estou ou que o estou a fazer de um modo negativo.
Secalhar (secalhar nao, devia mesmo) devia de me deixar de merdas e em vez de me por a pensar nas coisas, devia concretizá-las e nao dar muita importância ao resto.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Porque é que as coisas que me fazem sentir bem me assustam tanto? Nunca me consigo deixar levar pelas coisas boas, sem questionar a sua autenticidade. Tenho sempre medo de estar a ser enganada outra vez, de estar mais uma vez a ser envolvida em ilusões felizes. É tão dificil ser Eu, ser livre, ser feliz, nao ter medo...
Só gostava de me sentir assim, de me sentir feliz sem ter medo disso. Perdi a inocência toda e a capacidade de me entregar ás coisas. Nunca vivo nada por inteiro, nunca sou eu por inteiro... Tudo se resume a pedaços de mim.
Quem sou eu afinal? Nunca sou quem penso ser.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Hoje é um daqueles dias em que nos pomos a refletir sobre tudo. Remexemos memórias, escarafunchamos o passado, o presente e o futuro. Somos envolvidos numa mistura de emoções e nao oferecemos resistência, como se de vez em quando precisássemos de nos sentir assim.
Como se tivéssemos merda agarrada à parede do nosso cérebro e de vez em quando precisássemos de limpar tudo. Abrimos uma torneira dentro da cabeça e vamos a pouco e pouco afogando-nos nessas águas onde ao mesmo tempo boiam cagalhões e nadam peixes exóticos. Quando alcançamos o limite, a água é tanta que nos começa a escorrer pelos olhos. Perdemos a consciência e quando voltamos a nós já é outro dia. A rolha saltou e a água vazou. Olhamos de novo mundo e tentamos acreditar que ficou tudo limpo, e talvez tenha ficado, pelo menos por uns tempos.

domingo, 24 de abril de 2011

O álcool, meu, faz cenas a uma pessoa.
E eu até gosto.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O amor é fodido.

“Porque é que conseguimos foder com quem não amamos? Não haverá aqui qualquer coisa de errado? Pensamos que o amor fica resguardado, mas a verdade é que ele vai-se fodendo à medida que se fode.”
Miguel Esteves Cardoso

Sou arquitecta e nem sabia.

Falho é na construção de pontes,
sou um desastre.

sábado, 16 de abril de 2011

Gosto das pessoas.

Quero abraçá-las, rir com elas, dar-lhes beijos.
Apaixono-me momentaneamente.
Tenho medo.
Fico confusa, irrito-me, afasto-me.
Arrependo-me.
Quero que me abracem.
Desculpem.

domingo, 3 de abril de 2011

Paranoia.

Por vezes a minha mente fragmenta-se em partes. É como se se torna-se numa matilha de cães vadios, que andam livremente pela rua e nao obedecem a nada nem ninguem, a não ser à sua própria vontade. O problema é que ás vezes, e de um momento para o outro, estes envolvem-se numa luta violenta e confusa, aparentemente impossível de ser controlada. E eu, ignorano o facto de que esses cães vadios não passam por vezes de meras ilusões, esqueço-me de que é possivel dominá-los. Sinto-me cada vez mais e mais atraída para essa luta, como se entrasse num estado de trance, como se estivesse em queda livre para um buraco escuro e sem saída. Entro em pânico. Torno-me um observador nervoso, assustado, que se sente impotente e à beira da loucura. Vejo uma briga que aparenta não ter fim. Tento pensar que numa matilha ha sempre um chefe e que esse chefe sou eu. Mas sou incapaz de resolver esse conflito.

A questão, é que não ha chefe nenhum porque tambem não ha matilha.
Mas até chegar a esse estado de controlo, tenho de fazer de conta que sim.

quarta-feira, 9 de março de 2011

domingo, 26 de dezembro de 2010

São registos.

Pensei e comecei mesmo a apagar alguns dos meus posts antigos. Ao lê-los senti que já não faziam sentido e de certa forma já nao me identificava com eles, mas depois pensei que em tempos aquilo era o que eu sentia, que o senti de forma intensa e foi aqui que o consegui libertar.
Mesmo que aquelas palavras já não reflictam o que sinto e o que sou, são marcas daquilo que fui e talvez seja até bom mante-las aqui, nem que seja para um dia mais tarde reler-me e observar de onde vim e no que me tornei.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Amo as pessoas

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Odeio as pessoas

sábado, 16 de outubro de 2010


When I was 5 years old, my mother always told me that happiness was the key to life. When I went to school, they asked me what I wanted to be when I grew up. I wrote down ‘happy’. They told me I didn’t understand the assignment, and I told them they didn’t understand life.

- John Lennon

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A personalidade de uma pessoa é como uma casa abandonada.

Eu não gosto de pessoas que espreitam à janela e acreditam ficar a saber tudo o que ha lá dentro. Gosto que entrem devagarinho, que não olhem pelo vidro que aparenta transparecer tudo e acreditem nisso. Às vezes ha divisões secretas e portas que não se abrem com facilidade.

Não gosto de pessoas que nos julgam demasiado rápido e que acima de tudo acham que elas é que estão correctas.

domingo, 2 de maio de 2010

Coisas da memória.

Tenho saudades dos tempos em que era pequena e passava férias em casa da minha avó.
Tenho saudade dos banhos nos tanques. Das tardes na horta com o avô. Saudades de beber água do poço e de nao entender como era possível a água ser tão límpida e fresca quando vinha daquele buraco inundo, escuro e cheio de musgos. Ainda hoje não compreendo, mas a inocência da questão já se perdeu. Tenho saudades dos regressos a casa ao fim da tarde, onde o sol já tinha perdido a força e apenas amornava a pele e onde o vento já começava a ser fresco mas sem provocar frio no corpo. Os regressos onde quase sempre apanháva-mos amoras e as comíamos ali mesmo sem as lavar. Saudades de andar pelos montes de manha e ás vezes á tarde com o meu irmão. De nao termos telemóvel nem relógio e de quando descíamos e voltávamos á povoação, haver sempre alguma velhinha que dizia "olha que o teu avô já anda á vossa procura" e nós ficavam com medo que já estivesse zangado, mas nao, o avõ nunca se zangou. Tenho saudades da capela lá de cima onde se via toda a pequena povoação. De ir lá de noite e de ter medo de tomar o caminho do pinhal em vez do outro, pelas casas. Saudade de andar pela aldeia sempre a correr de um lado para o outro. Saudade de jogar ao monopólio com a "Cátia francesa" e de dançar com a "Corrólie", ela dançava sempre a musica da madonna - like a prayer ,e eu, que naquela altura só conhecia a shakira, dançava as musicas dela. De brincar aos doutores com a outra sara, a quem chamavam "sara macaca" por causa de usar aparelho. De andar com a "Ana" que sempre foi mais velha que eu, e que me fez pensar muitas vezes que nao podia esperar até ter 12 anos como a Ana, que ela saia á noite sem problemas e a minha avó ás vezes nao deixava. Saudades de pedir ao avô e á "avó reis peixe peixe", a minha bisavó que hoje ainda é viva e que está quase a fazer 100 anos, uma moeda de 50 escudos para ir jogar na máquina do café, e de ela, especialmente ela, dizer "se é para a porcaria da máquina nao te dou, se é para um gelado está bem", e eu dizia que sim, que era para gelado, ela olhava para mim e ria-se meio desdentada, e dava-me na mesma a moeda grande e fininha de 50 escudos. Tenho saudades de descer a avenida no carro vermelho que ofereceram ao meu irmão quando era pequeno. Aquele carro era mesmo fixe. Era uma espécie de carro de corrida grande, com volante a sério e tudo. Aquilo apanhava mesmo uma grande bolina na avenida. Tenho saudade das histórias de fantasmas que os rapazes mais velhos contavam, de falarem do livro de são Cipriano, dos mitos da aldeia e tudo mais. O meu irmão sempre levou aquilo muito a sério, eu não sei se acreditava ou nao, mas tinha sempre medo de passar pelo cemitério á noite, dava-me arrepios.Tenho saudade dos mercados lá da terra, de comprar roupa e guardar sempre a mais bonita para o domingo.
Tenho saudades da infância despreocupada. Tenho saudade de isto e de muito mais.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Longe vão os dias em que partilhei abertamente sentimentos e os recebi de igual modo.

(- Saudade.
- O quê, disto? Não pode ser...
- Mas é.)

domingo, 7 de março de 2010

Apeteceu-me vir aqui, antes de mais uma noite de sono mal dormida e escrever simplesmente nada. Tocar só nas teclas e ver as palavras escritas.
E assim o fiz.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Perdi as vontades todas. Não tenho vontade de sair de casa. Não tenho vontade de ir pa faculdade. Não tenho vontade de estudar. Não tenho vontade de ver televisão. Não tenho vontade de absolutamente nada. Ou melhor, quero apenas começar a trabalhar, juntar trocos e fazer algo de ÚTIL com eles. Não quero parar de estudar. Mas neste momento,a faculdade para mim morreu.Isolei-me aqui, nao sei porque raio. Afastei-me de tudo, e de todos, sem razão nenhuma. E assim fiquei. Sinto as coisas afastarem-se, desaparecerem, e penso que foram elas que me abandonaram, mas nao. Dou por mim a olhar para a rua, e a lamentar-me por estar em casa, mas volto a embrulhar-me na manta do sofá, e a adormecer ou a abrir e fechar os mesmo sites inúteis. Passo assim os meus dias, entre acções tristes e sonhar acordada, com tantas ideias, desejos e inspirações, mas sem fazer algo para po-las em prática. Para mudar a situação, basicamente.E isso é o mais estúpido, o facto de saber que esta situação é uma merda, e não conseguir alterá-la. Não saber como faze-lo, nem ter a força para tentar.O contraste entre aquilo que faço, e obtenho, e as ideias e desejos que tenho, é simplesmente enorme.Tenho de mudar e sinto essa força a tentar sair cá para fora, mas em simultâneo, a minha cabeça não consegue pensar em formas de o atingir, ou fá-las parecer impossíveis.

"Eu queria tanto, mas esse tanto chega a ser tão impossivel"

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Idanha-a-Nova, Idanha-a-Nova,
num Agosto ainda te visito.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Quando se arruma na totalidade uma gaveta, há que retirar de dentro tudo.
Nesse tudo, há muita coisa.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ü "I'm a Satellite Heart, lost in the dark"

Anya Marina - Satellite Heart

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Aren't we?

With a little bit of wisdom, comes always a little bit of madness.
And I rather be seen as crazy, than as ordinary.
But I guess that's what everybody wants.
And still, we are all the same.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Casaco usado que não serve mais.

Despidos em segundos e botados no lixo à nossa frente. Descobri recentemente que a amizade é assim. No futuro, será uma mão cheia de indiferença
e meia palma de esquecimento.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

damn! i missed this.



aaaaaa... old times, good old times \m/ fucking brutal.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sou terra de ninguém.
Sou minha, apenas minha,
Ou talvez nem isso sou.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Um banco num parque.

As pessoas vêm, sentam-se, conversam, desabafam, partilham carinhos, reflectem expectativas, emoções ou apreciam simplesmente o silencio.
Depois, no fim de tudo, inspiram o ar fresco, levantam-se e seguem os seus caminhos. O banco, permanece ali, quieto, estático, até que alguém venha e se envolva de novo com ele.

Conheci pessoas interessantes, mas todas acabam por eventualmente partir. O que permanece são apenas as suas memórias e imagens, e o sorriso que esboçamos ao relembrá-las.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Davas meio mundo teu.

De certo modo a culpa nao é tua, se isso te fizer sentir melhor. Mas até quando abrirás a mão das coisas? Ainda que de um modo ilusórico, sabes que te farão feliz. Sentes vontade de fechar os olhos, esperando que tudo se desvaneça como que levado por um vento. Porém fechar os olhos já nao te acalma, nada desvanece, precisas de mais. Tens sede daquilo que nós sabemos e tu sentes-o bem, eu igualmente o observo. Já nada te parece fazer sentido, mas encontrares aquilo que queres encontrar nao te apaziguará, talvez por uns momentos, mas nao é disso que precisas. Antes de encontrares isso que queres, encontra-te a ti, e verás que em seguida saborearás tudo com um gosto divino.