domingo, 26 de dezembro de 2010

São registos.

Pensei e comecei mesmo a apagar alguns dos meus posts antigos. Ao lê-los senti que já não faziam sentido e de certa forma já nao me identificava com eles, mas depois pensei que em tempos aquilo era o que eu sentia, que o senti de forma intensa e foi aqui que o consegui libertar.
Mesmo que aquelas palavras já não reflictam o que sinto e o que sou, são marcas daquilo que fui e talvez seja até bom mante-las aqui, nem que seja para um dia mais tarde reler-me e observar de onde vim e no que me tornei.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Amo as pessoas

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Odeio as pessoas

sábado, 16 de outubro de 2010


When I was 5 years old, my mother always told me that happiness was the key to life. When I went to school, they asked me what I wanted to be when I grew up. I wrote down ‘happy’. They told me I didn’t understand the assignment, and I told them they didn’t understand life.

- John Lennon

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A personalidade de uma pessoa é como uma casa abandonada.

Eu não gosto de pessoas que espreitam à janela e acreditam ficar a saber tudo o que ha lá dentro. Gosto que entrem devagarinho, que não olhem pelo vidro que aparenta transparecer tudo e acreditem nisso. Às vezes ha divisões secretas e portas que não se abrem com facilidade.

Não gosto de pessoas que nos julgam demasiado rápido e que acima de tudo acham que elas é que estão correctas.

domingo, 2 de maio de 2010

Coisas da memória.

Tenho saudades dos tempos em que era pequena e passava férias em casa da minha avó.
Tenho saudade dos banhos nos tanques. Das tardes na horta com o avô. Saudades de beber água do poço e de nao entender como era possível a água ser tão límpida e fresca quando vinha daquele buraco inundo, escuro e cheio de musgos. Ainda hoje não compreendo, mas a inocência da questão já se perdeu. Tenho saudades dos regressos a casa ao fim da tarde, onde o sol já tinha perdido a força e apenas amornava a pele e onde o vento já começava a ser fresco mas sem provocar frio no corpo. Os regressos onde quase sempre apanháva-mos amoras e as comíamos ali mesmo sem as lavar. Saudades de andar pelos montes de manha e ás vezes á tarde com o meu irmão. De nao termos telemóvel nem relógio e de quando descíamos e voltávamos á povoação, haver sempre alguma velhinha que dizia "olha que o teu avô já anda á vossa procura" e nós ficavam com medo que já estivesse zangado, mas nao, o avõ nunca se zangou. Tenho saudades da capela lá de cima onde se via toda a pequena povoação. De ir lá de noite e de ter medo de tomar o caminho do pinhal em vez do outro, pelas casas. Saudade de andar pela aldeia sempre a correr de um lado para o outro. Saudade de jogar ao monopólio com a "Cátia francesa" e de dançar com a "Corrólie", ela dançava sempre a musica da madonna - like a prayer ,e eu, que naquela altura só conhecia a shakira, dançava as musicas dela. De brincar aos doutores com a outra sara, a quem chamavam "sara macaca" por causa de usar aparelho. De andar com a "Ana" que sempre foi mais velha que eu, e que me fez pensar muitas vezes que nao podia esperar até ter 12 anos como a Ana, que ela saia á noite sem problemas e a minha avó ás vezes nao deixava. Saudades de pedir ao avô e á "avó reis peixe peixe", a minha bisavó que hoje ainda é viva e que está quase a fazer 100 anos, uma moeda de 50 escudos para ir jogar na máquina do café, e de ela, especialmente ela, dizer "se é para a porcaria da máquina nao te dou, se é para um gelado está bem", e eu dizia que sim, que era para gelado, ela olhava para mim e ria-se meio desdentada, e dava-me na mesma a moeda grande e fininha de 50 escudos. Tenho saudades de descer a avenida no carro vermelho que ofereceram ao meu irmão quando era pequeno. Aquele carro era mesmo fixe. Era uma espécie de carro de corrida grande, com volante a sério e tudo. Aquilo apanhava mesmo uma grande bolina na avenida. Tenho saudade das histórias de fantasmas que os rapazes mais velhos contavam, de falarem do livro de são Cipriano, dos mitos da aldeia e tudo mais. O meu irmão sempre levou aquilo muito a sério, eu não sei se acreditava ou nao, mas tinha sempre medo de passar pelo cemitério á noite, dava-me arrepios.Tenho saudade dos mercados lá da terra, de comprar roupa e guardar sempre a mais bonita para o domingo.
Tenho saudades da infância despreocupada. Tenho saudade de isto e de muito mais.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Longe vão os dias em que partilhei abertamente sentimentos e os recebi de igual modo.

(- Saudade.
- O quê, disto? Não pode ser...
- Mas é.)

domingo, 7 de março de 2010

Apeteceu-me vir aqui, antes de mais uma noite de sono mal dormida e escrever simplesmente nada. Tocar só nas teclas e ver as palavras escritas.
E assim o fiz.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Perdi as vontades todas. Não tenho vontade de sair de casa. Não tenho vontade de ir pa faculdade. Não tenho vontade de estudar. Não tenho vontade de ver televisão. Não tenho vontade de absolutamente nada. Ou melhor, quero apenas começar a trabalhar, juntar trocos e fazer algo de ÚTIL com eles. Não quero parar de estudar. Mas neste momento,a faculdade para mim morreu.Isolei-me aqui, nao sei porque raio. Afastei-me de tudo, e de todos, sem razão nenhuma. E assim fiquei. Sinto as coisas afastarem-se, desaparecerem, e penso que foram elas que me abandonaram, mas nao. Dou por mim a olhar para a rua, e a lamentar-me por estar em casa, mas volto a embrulhar-me na manta do sofá, e a adormecer ou a abrir e fechar os mesmo sites inúteis. Passo assim os meus dias, entre acções tristes e sonhar acordada, com tantas ideias, desejos e inspirações, mas sem fazer algo para po-las em prática. Para mudar a situação, basicamente.E isso é o mais estúpido, o facto de saber que esta situação é uma merda, e não conseguir alterá-la. Não saber como faze-lo, nem ter a força para tentar.O contraste entre aquilo que faço, e obtenho, e as ideias e desejos que tenho, é simplesmente enorme.Tenho de mudar e sinto essa força a tentar sair cá para fora, mas em simultâneo, a minha cabeça não consegue pensar em formas de o atingir, ou fá-las parecer impossíveis.

"Eu queria tanto, mas esse tanto chega a ser tão impossivel"

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Idanha-a-Nova, Idanha-a-Nova,
num Agosto ainda te visito.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Quando se arruma na totalidade uma gaveta, há que retirar de dentro tudo.
Nesse tudo, há muita coisa.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ü "I'm a Satellite Heart, lost in the dark"

Anya Marina - Satellite Heart

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Aren't we?

With a little bit of wisdom, comes always a little bit of madness.
And I rather be seen as crazy, than as ordinary.
But I guess that's what everybody wants.
And still, we are all the same.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Casaco usado que não serve mais.

Despidos em segundos e botados no lixo à nossa frente. Descobri recentemente que a amizade é assim. No futuro, será uma mão cheia de indiferença
e meia palma de esquecimento.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

damn! i missed this.



aaaaaa... old times, good old times \m/ fucking brutal.