domingo, 24 de abril de 2011

O álcool, meu, faz cenas a uma pessoa.
E eu até gosto.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O amor é fodido.

“Porque é que conseguimos foder com quem não amamos? Não haverá aqui qualquer coisa de errado? Pensamos que o amor fica resguardado, mas a verdade é que ele vai-se fodendo à medida que se fode.”
Miguel Esteves Cardoso

Sou arquitecta e nem sabia.

Falho é na construção de pontes,
sou um desastre.

sábado, 16 de abril de 2011

Gosto das pessoas.

Quero abraçá-las, rir com elas, dar-lhes beijos.
Apaixono-me momentaneamente.
Tenho medo.
Fico confusa, irrito-me, afasto-me.
Arrependo-me.
Quero que me abracem.
Desculpem.

domingo, 3 de abril de 2011

Paranoia.

Por vezes a minha mente fragmenta-se em partes. É como se se torna-se numa matilha de cães vadios, que andam livremente pela rua e nao obedecem a nada nem ninguem, a não ser à sua própria vontade. O problema é que ás vezes, e de um momento para o outro, estes envolvem-se numa luta violenta e confusa, aparentemente impossível de ser controlada. E eu, ignorano o facto de que esses cães vadios não passam por vezes de meras ilusões, esqueço-me de que é possivel dominá-los. Sinto-me cada vez mais e mais atraída para essa luta, como se entrasse num estado de trance, como se estivesse em queda livre para um buraco escuro e sem saída. Entro em pânico. Torno-me um observador nervoso, assustado, que se sente impotente e à beira da loucura. Vejo uma briga que aparenta não ter fim. Tento pensar que numa matilha ha sempre um chefe e que esse chefe sou eu. Mas sou incapaz de resolver esse conflito.

A questão, é que não ha chefe nenhum porque tambem não ha matilha.
Mas até chegar a esse estado de controlo, tenho de fazer de conta que sim.