quinta-feira, 26 de maio de 2011

Gosto do que faço contigo,
mas nao sei se gosto de ti.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Bom dia!

Acordei tão bem disposta hoje, nao é fantástico? ahaha
Quem me "ouve" dizer isto até parece que ando sempre carrancuda e mal disposta, mas nao é nada disso. Mas hoje cordei com vontade de abraçar o mundo.

Ora aqui está uma reflexão que não serve para nada.

Estou a tentar tornar-me uma pessoa mais optimista, é verdade. Não é que eu ache que seja pessimista, na verdade acho que o meu problema (se é que isto é um problema. vá talvez seja um bocadinho.) é ser demasiado realista. Mas pronto, tenho feito um esforço para cada vez que pense numa coisa nao muito positiva, procure na situação o seu lado positivo. Mas a verdade é que apesar de tentar mudar a minha perspectiva em relação a algumas coisas, não consigo deixar de refletir sobre alguns assuntos e de ver neles o seu lado triste.
Às vezes dou por mim a pensar nas pessoas que já se cruzaram no meu caminho. Penso na influência delas na minha vida e na importância que têm para mim, apesar de eu ser uma besta e não saber como demonstrá-lo. Algumas não fizeram necessariamente algo de especial, mas a verdade é que acabam por me marcar de alguma forma. Depois, ponho-me a pensar na minha influencia e na minha importância para essa pessoa. Não sei porque razão é assim, mas a verdade é que me vejo sempre como nao tendo qualquer importância significativa na vida das pessoas. É como se fosse uma personagem neutra, um vento que passou ao de leve, moveu algumas folhas mas nao arrancou árvores. Tenho a certeza de que me vou lembrar de algumas pessoas, mas entristece-me nao ter a certeza de que se vão lembrar de mim. Entristece-me pensar na possibilidade de me esquecerem quando elas se-me tornaram inesquecíveis. O que me entristece é a imagem que crio como sendo aquela que as pessoas têm de mim. Se calhar nem sou nada do que penso, secalhar tambem sou alguem inesquecivel, secalhar tambem já influenciei fortemente uma pessoa. Mas nunca me vejo assim. Ponho-me a pensar que a imagem que as pessoas devem ter de mim é deprimente. E nao me sinto muito satisfeita com isso. Eu no fundo nao sou deprimente nem complicada, apenas penso demasiado em coisas que nao têm importância nenhuma (como o que estou a fazer agora mesmo). Vejo-me sempre como sendo algo transparente. Penso no carinho que sinto pelas pessoas e nunca consigo percecionar esse carinho delas por mim. E depois pergunto-me: porquê? Porque é que me vejo dessa forma? Serei mesmo assim? E se for, nao é triste, isso? Não é triste sermos somente um elemento de passagem na vida das outras pessoas? No fundo a nossa vida resume-se aos efeitos que provocamos e nas marcas que deixamos. Se nao deixamos marcas, vivemos para quê? A Vida é alguma coisa, a Vida é o que está entre o Nascimento e a Morte, é algo. E acredito que sejam as acções que temos, a influencias que provocamos e as marcas que deixamos. Eu quero viver. Eu quero estar a viver, mas entristece-me pensar que não estou ou que o estou a fazer de um modo negativo.
Secalhar (secalhar nao, devia mesmo) devia de me deixar de merdas e em vez de me por a pensar nas coisas, devia concretizá-las e nao dar muita importância ao resto.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Porque é que as coisas que me fazem sentir bem me assustam tanto? Nunca me consigo deixar levar pelas coisas boas, sem questionar a sua autenticidade. Tenho sempre medo de estar a ser enganada outra vez, de estar mais uma vez a ser envolvida em ilusões felizes. É tão dificil ser Eu, ser livre, ser feliz, nao ter medo...
Só gostava de me sentir assim, de me sentir feliz sem ter medo disso. Perdi a inocência toda e a capacidade de me entregar ás coisas. Nunca vivo nada por inteiro, nunca sou eu por inteiro... Tudo se resume a pedaços de mim.
Quem sou eu afinal? Nunca sou quem penso ser.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Hoje é um daqueles dias em que nos pomos a refletir sobre tudo. Remexemos memórias, escarafunchamos o passado, o presente e o futuro. Somos envolvidos numa mistura de emoções e nao oferecemos resistência, como se de vez em quando precisássemos de nos sentir assim.
Como se tivéssemos merda agarrada à parede do nosso cérebro e de vez em quando precisássemos de limpar tudo. Abrimos uma torneira dentro da cabeça e vamos a pouco e pouco afogando-nos nessas águas onde ao mesmo tempo boiam cagalhões e nadam peixes exóticos. Quando alcançamos o limite, a água é tanta que nos começa a escorrer pelos olhos. Perdemos a consciência e quando voltamos a nós já é outro dia. A rolha saltou e a água vazou. Olhamos de novo mundo e tentamos acreditar que ficou tudo limpo, e talvez tenha ficado, pelo menos por uns tempos.