E assim se passou o natal. Cada vez mais menos mágico.

Sou terra de ninguém.
Sou minha, apenas minha,
Ou talvez nem isso sou.

Um banco num parque.

As pessoas vêm, sentam-se, conversam, desabafam, partilham carinhos, reflectem expectativas, emoções ou apreciam simplesmente o silencio.
Depois, no fim de tudo, inspiram o ar fresco, levantam-se e seguem os seus caminhos. O banco, permanece ali, quieto, estático, até que alguém venha e se envolva de novo com ele.

Conheci pessoas interessantes, mas todas acabam por eventualmente partir. O que permanece são apenas as suas memórias e imagens, e o sorriso que esboçamos ao relembrá-las.

Davas meio mundo teu.

De certo modo a culpa nao é tua, se isso te fizer sentir melhor. Mas até quando abrirás a mão das coisas? Ainda que de um modo ilusórico, sabes que te farão feliz. Sentes vontade de fechar os olhos, esperando que tudo se desvaneça como que levado por um vento. Porém fechar os olhos já nao te acalma, nada desvanece, precisas de mais. Tens sede daquilo que nós sabemos e tu sentes-o bem, eu igualmente o observo. Já nada te parece fazer sentido, mas encontrares aquilo que queres encontrar nao te apaziguará, talvez por uns momentos, mas nao é disso que precisas. Antes de encontrares isso que queres, encontra-te a ti, e verás que em seguida saborearás tudo com um gosto divino.

Adeus telefone.

Morres-te cedo meu pobre coitado, com apenas 2 anos de vida. Malditos dentes caninos que te perfuraram as entranhas e te partiram até ao osso. Descansa em paz no Paraíso dos telefones.

Que hajam muitas virgens.

Demasiado.

Envolvida no caminho, perdi-me. Perdi-me e perdi-as, a elas, ás forças, ás vontades e ás imaginações felizes. Procuro abrigo na ocupação. Abrigo da chuva de desistência que cai neste meu inverno esquecido onde as folhas de vontade já cederam à muito tempo.

O tempo passa e eu permaneço aqui.
O que mudou?

Qualquer dia encontro-te escondido debaixo da mesa.
Dizem que é sempre assim.

Não tenho qualquer duvida de que as pessoas podem contar comigo.
Duvido sim é se posso contar com elas.

Inteligência não é decorar ideias mas sim formulá-las.

É quando sorrimos verdadeiramente que somos autênticos e é nessa altura que nos tornamos transparentes.

Gostava de encontrar na rua o Jack Sparrow e pedir-lhe a bússola emprestada.

Tenho um batalhão de prisioneiros amarrados ás entranhas do meu cérebro.
Serei eu o vilão ou serei eu o herói?
Talvez um pouco dos dois.

wuho?

Primeiro dia num conjunto deles, que durmo no minimo 8horas e me levanto "bem disposta" e sem qualquer dor aparente ou problema físico. O que poderia ser bom, se fosse sinal de divertimento a mais, a dita "farra da faculdade" digamos assim, mas nao. Deve-se sobretudo ao cansaço sobreposto por um esforço de tentar estudar, e á enormíssima desmotivação e desinteresse que prevalecem sobre os outros sentimentos nestes ultimos dias.
Parece que a ausencia de expectativas de nada adiantou.

Yann Tiersen.

palavras para quê.

Tanta vontade, tão pouca força.

Words of a poisoned mind.

Sufoco cada vez mais nesta irrealidade inunda em que respiro.
Estou cansada, exausta. Exausta de tentar limpar as manchas de sujidade que nela vejo.

Cranberries.

AAAAAAA!!! LOOKING FOR MATES, 10TH MARCH 2010!

Thank you lord. (whatever that means)

⊄♥

(∅ vazio)

Já chega.

Brazilian is not fucking Portuguese!

Malditas legendas e porcarias brasileiras, caracterizadas como português. peço imensa desculpa a nao sei bem quem e nao tenho nada contra brazileiros (assim mais ou menos), mas escrita brasileira é uma merda e eu nao gosto.

Meditação te...rapeutica (?)

Encontro-me numa fase da minha vida, em que acredito que a solução para qualquer perturbação será aprender a meditar.

saber.

Sou um ser insatisfeito com a sua percentagem de inteligência, ou conhecimento. Quero mais. Quero muito mais.

Mas pergunto-me: uma pessoa pode mesmo controlar a sua inteligência? controlar, aumentando, visto que uma vez que se torna mais inteligente, não vejo como diminuir tal capacidade. Ou será que ficamos apenas mais cultos? Por vezes adoptamos simplesmente pontos de vista e ideias alheias e enganamo-nos acreditando que somos de facto inteligentes. Será que o "saber muito" significa "ser mais inteligente"? ou é apenas isso mesmo, saber muito/conhecer muito? Porque vejamos, o conhecimento é apenas útil a quem tem a mínima inteligência para analisar, relfetir e formular as suas próprias ideologias com base nele, e nesse caso essas "muitas coisas" influenciarão a forma como utilizamos a nossa inteligência, estimulando-a por assim dizer. Deste ponto de vista, o conhecimento é inútil para quem não o sabe "aproveitar", o que me leva à conclusão, embora me recuse ver nessa situação de que , se de facto assim for, de nada adianta tentar saber mais, pois a minha inteligência não me permitirá ir mais além.

Fica a questão no ar.

Ando sem inspiração para escrever e a verdade é mesmo esta. De à uns tempos para cá nao ha assunto algum ácerca do qual me sinta capaz de escrever seja o que for. Curiosamente, a minha percentagem de actividade "pensante", ao contrário do que seria normal, manteve-se absolutamente inalterada, ou melhor, sigo apenas em carris diferentes mas o comboio é exactamente o mesmo.
Dito isto, espero em breve por aqui qualquer tipo de texto com o minimo de interesse apesar de ter consciência que tal feito irá ser bastante dificil. A ver vamos.

se ao menos todos os dias fossem como este.

nada do que possa escrever consegue descrever a tranquilidade em que me encontro, aqui, sozinha.

Já não sei quem sou.

Crescer, não crescendo.
Acho que quando chegar aos 30 vou continuar de ténis, calças de ganga e cabelos desleixados.

Gynoid

(lápis de cor.)

coisas como esta fascinam-me. nao me canso de olhar para isto. ha pessoas com taaanto talento. quem me dera....quem me dera.

virtual barber shop.

excelente. usem headphones e fechem mesmo os olhos caso contrário o efeito será totalmente diferente. enjoy.

ou o mercado está muito caro, ou eu estou muito pobre.

vão se embora uns e voltam outros, para combater esta eterna inimiga das mulheres.

adeus coca cola. adeus cereais de chocolate de manha, á tarde, á noite e na madrugada.adeus leite com chocolate.adeus bolachinhas com pepitas.adeus iogurtes naturais atulados de açucar. adeus pizza, canelones e lasanhas congeladas. adeus bolinhos da minha avó.
adeus meus amigos, adeus. foi um prazer saborear-vos.

venham daí as saladas e os iogurtes saudáveis, os leites e pãos simples, as frutas e águas a dar c'um cacete, o exercicio fisico ainda mais exaustivo. venham eles, ora venham mesmo eles!

nao nao nao, outra vez nao...

o melhor de estarmos em casa sozinhos, é podermos invadir o silencio com musica, fecharmos os olhos e simplesmente, deixarmos-nos levar por ela.

feeling positives vibes here.

"yey! how do you feel having eighteen?"
[aa...pretty much the same, maybe stupider but, the same.]


see you next year anniversary. cheeeeeeeers!

mais um.

assim que entram é um instante até saírem.
senhores, tenho os 18 a baterem-me á porta.

a melhor de todas. Jeff Buckley-Hallelujah

"i'm not lost, just undiscovered"
É uma bela forma de colocar a situação.

o meu cérebro é um atrasado mental. mas é o único que tenho.

Delta.
reconheci o Gandhi, o Fernando Pessoa e Camões nos pacotes da delta e fiquei mesmo feliz.
aposto que mais de metade dos adolescentes nao os reconheceriam.

10 minute therapy.

da próxima faço o desenho completo e a carvão, neste momento estava apenas a precisar disto. acho que agora vou dormir, boas noites.

meu amigo, um dia serás Grande.

eu acredito.

All I want is my sweet November style of life.
Or sort of...

"A coisa que eu mais gostaria de fazer pelo meu pai, seria senta-lo numa cadeira e poder empurrá-lo com todas as minhas forças"

Team Hoyt

Composta pelo pai (Dick Hoyt) e o filho (Rick Hoyt, nascido em 1962), juntos completaram maratonas, triatlos e outros eventos desportivos.
Até Junho de 2005, o Team Hoyt já participou de um total de 911 eventos, incluindo 206 triatlos (seis deles competições Ironman Triathlon, vinte duatlos, e 64 maratonas, incluindo 24 maratonas de Boston consecutivas. Eles também pedalaram e correram a corrida dos EUA, em 1992 (uma jornada de 3735 milhas, completa em 45 dias).

ontem nao era o meu melhor, nem sei quando o serei.
sei sim, que hoje ainda nao o sou.

tenho medo,
de nao ter tempo.

entrámos num período de extinção do romantismo.
nao ha momentos especiais porque queremos que assim o sejam, nem tentativas de surpreender, de conquistar mais um bocadinho todos os dias. nao ha resistência á monotonia e ás situações banais do dia a dia. nao ha nada de diferente, onde a vontade e o desejo do momento são razoes suficientes para fazer algo.

it's not punk who is dead. it's romance.

# 3

"cranberries - zombie" é sem dúvida a musica da minha vida.

No fim de contas somos todos feitos de vidro e é bom saber que não estamos sós.

uma coisa estranha.

Saudações,

Venho por este meio informá-lo, senhor Tempo, de que me recuso a deixá-lo continuar a envelhecer-me, e a continuar de certo modo a perturbar-me, com o facto de nao fazer pausas no seu caminho. Apresento tambem desde já a minha esperança de que um dia, me dê a magnifica oportunidade de voltar atrás consigo, e reviver alguns momentos nos quais você fez tanta questão de passar a correr, como se de um comboio para apanhar se tratasse. Sinceramente, nao entendo a pressa que apresenta em todo o lado que passa, permita-me que lhe pergunte, se nunca se cansa de estar sistematicamente a andar para frente e nunca fazer um pequeno, por mais pequeno que seja, intervalo. Outra das questões que nunca entendi a seu respeito, é a contrariedade que insiste em manter,em fugir tão rapidamente nos momentos bons, e prosseguir a sua marcha tão lentamente nos momentos maus, fazendo-os mesmo parecer a sua mae eternidade. Apesar de tudo, agradeço o facto de até hoje nao ter decidido parar de um dia para o outro, pelo menos para mim, e de me oferecer todas as recordações que tenho, embora saiba que se passasse comigo pelo mesmo sitio uma segunda vez ou uma segunda primeira vez, talvez algumas delas fossem mais agradáveis.

Com tudo isto, espero conseguir formar uma amizade consigo, com a qual ambos beneficiaremos. Obrigado.

Saudades.

Eu nao sei o que é sentir saudades de alguem. Aliás, acho mesmo que nunca senti. No entanto acredito que sentimos tal coisa, quando gostamos muito da pessoa e temos um elevado carinho por ela. Mas quando isso realmente acontece o que é ao certo o "sentir saudade"? É sentir tristeza por nao termos a pessoa ao nosso lado? É desejar-mos te-la conosco? Será o desejo ocasional de ter determinada pessoa perto de nós considerado saudade? Eu nao sei, mas acredito que um dia vou saber.

I forgot.

yesterday wasn't the day...but today is!

today is the day.

isto.

Apesar das diferentes personalidades, todos estamos sujeitos a sentir as mesmas coisas. Uma pessoa pode despertar em nós aquilo que normalmente não costumamos sentir ou fazer, ou pelo contrário, inibir as nossas acções e pensamentos. O que fazemos ou pensamos, depende daquilo que os outros nos fazem sentir/pensar. Por vezes dessas sensações surge um péssimo ciclo vicioso.
É aí que a corda aperta, e o pescoço sufoca.

Etienne de Crecy.

isto é um dito espetáculo de luzes e pisca-piscas.

deveras.

não há nada mais engraçado, que os namoros de hoje em dia.
nao, esperem ... o Rui Pêgo é mais engraçado.

# 2

gosto mesmo de papoilas. mas nao em ramos de flores.

e assim se foi mais um ser desta terra.

Ontem dei por mim a ver passar coisas pretas pelo chão... depois de pensar que seriam seres demoníacos a tentar assustar-me, reparei que era um rato. um ratinhosinho pequenino. achei piada.
coloquei um queijo no chão para o atrair (eventualmente) mas nada. os ratos de hoje estão mais inteligentes (pensava eu). nao queria matá-lo mas tambem nao sabia como po-lo inconsciente de modo a transportá-lo em segurança para um ambiente mais natural e seguro. ou fazer qualquer outra coisa com ele, por exemplo experiencias cerebrais ou torturas torturadoras. mas eu só o queria mesmo tirar da minha sala.
hoje, infelizmente o pobre coitado faleceu. entalado numa ratoeira que foi colocada debaixo do armário. e o mais estúpido, foi atraído por pao. pao... no fim de contas, o queijo é coisa do passado, porque o gostos dos ratos aparentemente também mudam.
Quando a ratoeira foi retirada...olhei bem para ele, observei o seu corpinho, a sua cabeça pequenina e os seus dentes de roedor...e senti pena do coitadinho. era mesmo pequenino e inofencivo.

R.I.P ratinho da minha sala.

Hurt.

ha aquelas musicas que por mais tempo que passe, são, e irão ser, sempre boas. especialmente quando cantadas por johny cash.

nao devo.

muito sinceramente, penso que uma amizade só acaba quando um desiste de lutar contra as circunstancias de modo a manter aquilo que antigamente se partilhava. Seja a distancia, os novos amigos, os novos sentimentos, a nova namorada, a nova escola. seja o que for, nao é isso que termina a amizade, é sim a desistência em mante-la. E depende dos dois, depende mesmo dos dois. E uma amizade verdadeira e daquelas boas, só dura e tem qualidade quando os dois partilham dos mesmo sentimentos e desejos, e quando aquilo que a pessoa nos dava tem demasiado valor para nós e para eles, para simplesmente deixarmos ir.

Por isso eu pergunto-me: se alguns desistiram, porque devo eu continuar a lutar?

simple questions.

Dolorosamente brutal.

- andei pela primeira vez de metro e comboios e coisas, por lisboa e nao entendi nada daqueles mecanismos.
- paguei 0,65 centimos do bilhete de uma senhorasinha idosa que só tinha uma moeda de um euro e uma nota de 5euros e a máquina nao aceitava coisas dessas. (nota essa que depois me podia ter dado pela minha boa acção, mas obtou por guardá-la bem guardadinha)
- vi o jel do vai tudo a baixo.
- nunca bebi tantas garrafas de água, e gastei tanto dinheiro nelas, na vida.
- vi pessoas muito diferentes, e gostei.
- ia morrendo arrastada por uma coisa perigosa, na qual inclusivé, estava prestes a perder o meu rico sapato que antigamente costumava ser preto, mas naquela altura estava com uma cor um bocado diferente.
- dei uma cabeçada numa menina espanhola que se encontrava atrás de mim, devido á falta de sincronização de cabeças.
- pisei montes de pessoas.
- aparei literalmente a queda de um rapaz ou homem grande, que vinha muito feliz de cima das pessoas, que ,para que conste, era bem pesado e foi a modo que bruto a cair-me em cima.
- fui surpreendida pelo facto das minhas costas nao demonstrarem qualquer tipo de dor nos concertos, excepto quando me encontrava parada.
- vi crystal castles, mas nao tocaram a minha musica favorita.
- vi finalmente lamb of god \m/
- vi rapazes levarem com o cacetete de dois policias. um devido á linguagem ameaçadora outro porque pensava que falando civilizadamente acalmaria os ânimos. o coitado enganou-se e tambem levou com ele em cima.
- dormi em ruas, escadas, encostada em paredes.
- perdi o meu bilhete do festival nao sei bem como nem porquê.

neste momento estou a passar por uma fase muito dolorosa da minha vida, e agradecia imenso uma coisa daquelas grandes e fofas que se põe á volta do pescoço.

Optimus Alive 2009

se eu amanha morrer, ali, acarinhada pelas pessoas e pelos seus empurrões que escapam do moshe pit, gostava de saber o que me diziam hoje.

# 1

gosto do vermelho e do preto.

ás vezes ponho me a olhar para as coisas, vê-las simplesmente acontecer e parece que o tempo pára. pára para tudo o que está á minha volta, excepto para aquilo que observo e dedico a minha atenção. é engraçado porque a certo ponto parece que acordamos, e aí apercebemo-nos de que tudo o que nos rodeia nos passou despercebido nessa pequena grande fracção de tempo.

As intermitências da Morte.

tenho mesmo uma grande curiosidade e interesse em ler o livro, e vou finalmente faze-lo. bom ou nao, a ver vamos.

sopas.

é engraçado o facto de estar rodeada de certezas umas vezes e tão coberta de incertezas noutras. questiono o que me falta, ou tenho em excesso para nao conseguir decidir coisas tão simples. porque as coisas são sempre simples, tirando raras excepções, o que nao é o caso e eu sei-o bem.
mas desta vez vai ser assim. tem que ser assim.

nao compreendo.

parece que ha pessoas que nos odeiam só pelo facto de existirmos. nao é estupido? é que quando uma pessoa nos é constantemente arrogante e "superior" sem sequer nos conhecer, a unica explicação que conseguimos encontrar é mesmo essa. ha pessoas mesmo estranhas (ou revoltadas).
é isso e sermos julgados ou mal interpretados, mesmo por conhecidos/"amigos"/ nao-estranhos. sentir que determinada pessoa tem determinada ideia errada ácerca de nós e ainda sermos incapazes de mostrar o "real". é mesmo uma má sensação.

tidy monster.

she's powerfull, hum?

Fucked up.

Sinto uma necessidade absolutamente entupida de me desculpar por tudo e por nada sem compreender sequer de quê estou eu com vontade de o fazer e porque sinto essa necessidade e impulsão para isso.

Cranberries

Porque hoje só preciso disto. Disto e de ar fresco. E eu simplesmente adoro esta porra de musica.
E agora vou até lá fora, já volto.

(Sometimes)

Actions are pure gold.
Words are cheap golden stuff from a chinese store.

Everything here is nohting bt stuid stuff.

Sadness go away, come again another day or simply die along the way.
Tears are so stupid and useless.

R.I.P Michael Jackson.

Crystal castels.Optimus alive.9 de Julho


gosto tanto disto.

Ainda me lembro de um certo dia comentar com uma amiguinha minha que o 5º ano devia ser muito difícil. Estávamos a dar os perímetros e a professora referiu uma matéria desse ano. Nessa altura estava eu no 3º ou 4º ano. Agora já passei o 5º (nao foi dificil :) ). Já passei o 6º, o 7º e o 8º. Já passei o 9º. Já passei o 10º e o 11º. Já acabei o 12º.
O tempo passa rápido, rápido de mais. É assustador.
Gostaria que o tempo, a vida e tudo isto fosse somente uma brincadeira sem importancia, na qual agora eu poderia dizer por breves momentos : "tá stop".

(clicar)

hip-hop e fado, quem diria.
Ficou diferente e bonito. e eu gostei.

Lily Allen. 9 de Agosto. Festival do Sudoeste.

O facto de nao parar, "sucks".

Tudo o que o vento nao levou, já levava...

acabei de esborrachar dois mosquitos contra o monitor. e agora estou triste, pois as entranhas verdes que enfeitam o meu ecrã, aterrorizam-me a mente.

futuro, futuro, futuro.

eu preciso mesmo de mudar de ares. um ano de total de ausência seria perfeito. metia a cabeça em ordem e tudo o resto ia de arrastão.
ha pessoas que têm fantasias sexuais, eu tenho fantasias "nao sei bem o quê".
quero ter um apartamento e divido-lo com uma cambada de "junkies." (boas pessoas) quero dormir num colchão e a ter uma misera mobilia. eu quero á noite a dirigir-me á janela em cuecas e camisola branca de alças, e olhar para uma cidade. quero fazer isso. quero também envolver-me num romance engraçado com alguém que ainda está para ser conhecido.

"bubule"

porque algumas coisas, são maravilhosamente belas apenas pela sua simplicidade.
e era magnifico se tudo assim fosse.

"My Conscience"

PUFF!

PIFF!

ÓI?

só mais um filme?

"Subserviência"

Pintura a óleo, dá pa acreditar?

"Gasp"

Brutal(issimo).

qualquer dia mudo o corte de cabelo.

Rabisco 1

Experimentando...

aaah, que bonito, bonito bonito *.*

Julian Beever.

Nacionalidade inglesa. Arte com Giz. Anamorfose. Absolutamente Magnifico.

O artista esteve muito recentemente em Lisboa numa parceria com a pepsi, onde (como nao poderia deixar de ser) deixou uma magnifica obra de arte.

site oficial

Lykke li.

é natural, é simples, é bonito.

a minha cabeça não parou em todo o dia, tenho os pensamentos ao rubro, sempre sempre em volta do mesmo assunto. penso em tudo, mas nao quero pensar em nada. tenho a certeza, que neste momento nao tenho certezas de coisa alguma. nao sei, nao sei, nao sei... isto é tudo muito estranho.

sweet dreams.

espetacular.

-pego numa manta, agarro as chaves e saio de casa. fecho a porta com cuidado para nao quebrar o silencio do sono merecido das pessoas. subo as escadas com a manta nos braços e chego finalmente ao topo. abro a porta e sinto de imediato a brisa fria que passeia lá fora. coloco a manta sobre os ombros agora arrepiados, e dirijo-me lentamente até à beira do edifício. olho à minha volta e limito-me a observar o movimento da cidades o jogo de luzes e sombras, o som escasso dos carros que se torna mais intenso à medida que estes se aproximam e desvanece lentamente à medida que se afastam. existe um silencio bom. uma mulher passa apressadamente pela avenida. um cão cheira a calçada. um papel esvoaça pelo chão. um casal abraçado surge duma esquina e dirigem-se para um beco escuro. um bebado resa a sua própria missa. respirando fundo, recosto-me no sofá velho que no dia anterior lá tnha colocado. perco-me em lembranças e pensamentos. deixo-me levar pela simplicidade e bem estar do momento, até que adormeço.-

um exército de sonos e fechar de olhos esquesitos invade-me neste momento, e por estranho que pareça tambem uns calores e arrepios frios. recuso ir dormir. fico feliz por ainda conseguir raciocinar correctamente.

eu neste momento queria mesmo era estar numa pista de dança (ou espécie de) a ser atingida por luzes coloridas que giram e chocam umas com as outras e a ouvir isto. mas onde é que eu estou? em casa. em frente à porra dum monitor que até está preso com fita cola pa nao cair pa trás uma vez que se partiu nao sei bem porque raio.

on/off.

as minhas pernas doem de tanto correr atrás de uma resposta. debates ocorrem dentro de mim. o que devo, o que não devo fazer, o que deveria ou nao, ter feito. afogo-me num mar de "se's" que insiste em ficar. familiar sensação. mantenho-me dentro da minha bolha de confusão e estúpida esperança, que só tu poderás rebentar. gostava de ter a capacidade de por em prática o "que se foda" que tantas vezes anda à roda na minha cabeça...mas que um simples sorriso ou olhar teu afasta num suave sopro.
Eu deveria libertar-me, deveria aceitar os factos, e libertar-me simplesmente desta porra de sentimento. mas nao consigo! simplesmente nao consigo, e enquanto te tiver aqui, nao sou capaz de seguir em frente, porque no fim de contas, o que mais quero é ter-te ao meu lado, é sentir-te, é beijar-te é abraçar-te e sorrir contigo. nao consigo simplesmente deixar-te ir... parece que gosto de me ver sofrer. sou tão estupida, que sentimento estupido.
é nestas alturas, que deveriam existir botões que desligassem a mente humana e parássem de alimentar a porcaria dum estupido sentimento que nao faz sentido continuar activo.
eu só me quero afastar-me disto tudo... isto é tudo uma grande merda.

a tua sombra ainda me persegue.

tudo o que quero dizer, és tu. é a tua roupa. é o teu corpo. é o teu cheiro. é o teu cabelo. são as tuas mãos. são os teus olhos. é o teu sorriso. é a mão que dás a ela e não a mim.

quero escrever, e escrever e escrever.
e o que escrevo? nada.
e o que penso? tudo e mais alguma coisa.

olá, o meu nome é sara e tenho uma borbulha absolutamente estúpida e dolorosa no nariz que não se vê, só se sente. um dia destes finjo que gosto dela para depois lhe poder esborrachar a cabeçinha branca que suponho que tenha.

Hoje em dia já nao é: "espelho, espelho meu existe alguem mais bonito do que eu?",
mas sim: "espelho, espelho meu existe alguem com mais defeitos do que eu?".

Não gosto de palavras.

Um dia espero encontrar alguém que não necessite explicações por palavras. Não gosto de fazê-lo, não tenho jeito. As palavras são más e traiçoeiras.
Encontrar alguém que me decifre pelas minhas acções, pelo meu contrair corporal e olhares para baixo.
Alguém que sem trocarmos um única palavra, me abrace e me acalme o espírito, fazendo-me libertar com calma e suavidade aquilo que sinto.
Alguém que me segure fortemente pela mão, em silencio.

O afastamento nem sempre é ofensivo.
Por vezes, e a maior parte delas, ele é predominantemente defensivo.

"viver, sorrir, amar."

Parece bem não fosse eu o ser mais complicado à face desta terra. Estou a precisar de uma boa e bem dada bofetada mental.
Devia existir um "vendedor de sonhos" para me oferecer uma virgula, apesar de eu saber que devido á minha pouca inteligência, possivelmente não entenderia as suas palavras.

disciplina perfeita.

Criem-me uma disciplina em que se vejam documentários de leonardo da vinci, se fale de óvnis e fins de mundo, se estudem culturas antigas, se fale de religião, se aprenda a apreciar musica e arte, se partilhem opiniões e pontos de vista ácerca dos mais variados filmes. Onde sjam questionados os mais aparentemente estupidos assuntos, onde a aula seria predominantemente ao ar livre (excepto no inverno), onde o objectivo principal seja o enrriquecimento cultural, onde o dito professor seja um homem de 39 anos, estatura média, com cabelo comprido, barba mal feita, calças de ganga, ténis um pouco mal tratados e que seja caracterizado pelos mais "normais" como louco.

Eu iria certamente adorar essa disciplina.

Aaaaaaaaaa! só me apetece gritar, gritar gritar!
Este desejo que tenho de me libertar, de fugir daqui, de sair disto! Estou farta, farta, farta! Quero tanto uma reviravolta na minha vida, tanto mas tanto. Que monotonia, que tristeza. Que raio de cordas que me apertam e sufocam. Quem ousa apertar-me deste modo? Que direito tem de o fazer? Esta consciência de perda de tempo, de desaproveitamento, desliguem-na por um momento. Só me quero encontrar, quero encontrá-lo também, encontrá-los, encontrá-la e usufruir deles todos, todos!

(nao me desiludas por favor...nao desta vez.)

Estou deitada, tranquila. A minha mente está limpa, os pensamentos longe. Tenho o corpo cansado o que de certa forma exalta o conforto do colchão. Nao quero pensar em nada. Esta noite é só minha e o dia de amanha também o será, ou assim espero. Nao me tragam ventos pressionados, nao me tragam marés de preocupações. Deixem-me estar, por favor deixem me estar. Nao é difícil. Deixem simplesmente as coisas tomarem o seu rumo e seguirem o seu curso natural.
Já estou cansada...

E todas as manhãs são belas quando há sol.

Hoje não. Hoje a manhã é feia...

Cenário.

Corpos corpos corpos. Gosto da cor da pele. Da mancha de creme formada por dois corpos entrelaçados. Deitados um no outro. A cor, a forma. Dos corpos. A textura suave, a sensação que dá do toque na pele. Dos corpos humanos, que se saciam um ao outro. Dos corpos. Da cor que eles têm. Os corpos.

Reflexão.

Parece que me encontro dentro dum casulo de ferro do qual sou incapaz de sair e por mais que serre, force e arranhe até me saltarem as unhas, nao consigo sair dele. Quando por fim vejo alguma ranhura, observo alguma luz, afogo-me em pensamentos e reflexões que guerreiam na minha mente e me fazem questionar acerca das mais variadas coisas. Algo vem e me tapa a pequena brecha. Ao olhar para trás consigo ver nitidamente o quanto a minha vida mudou. No geral agrada-me bastante a mudança mas ha algo que nao entendo: a minha forma de ver algumas situações banais do quotidiano.
As pessoas, as pessoas. As pessoas são estranhas. Ou serei eu a estranha aqui? Honestamente nao sei. Acho que perdi a minha bela e antiga capacidade de me relacionar com as pessoas facilmente. O que me aconteceu? Porque me sufocam tantas vezes questões estúpidas acerca das quais sei que encontro razão somente na minha cabeça? Como pode uma pessoa saber que tudo é fruto do seu pensamento e mesmo assim nao conseguir controlar esses mesmos pensamentos? Será esta batalha de pensamentos uma coisa normal da minha "descoberta"? Eu não tenho medo dos vossos pensamentos, tenho medo dos meus. São eles que verdadeiramente me afectam e os quais ainda não consigo controlar. São mil e uma questões e mil e um silêncios.
Desejava eu ter tanto silencio em mim quanto aquele que me é oferecido pela vida.

O autocarro é daqui a dois minutos e aqui estou eu a usufruir de umas belas uvas fresquinhas, sentada na minha cadeira e curiosamente a perder tempo a escrever sobre isto. Ainda não tenho o cabelo seco nem tirei dinheiro á minha mae. Que desgraça a minha.
Bem, vou acabar isto rápido e ver se me ponho a andar, inté.

Não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,

não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,

não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,

não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,

não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não,não, não.

(sim.)

"When I die, bury me in the clothes of my youth."

Não te vás tão rápido. Preenche-me a memória e depois poderás partir. Nao me importo de todo que o faças. Abraça-me de volta, "querida". Abraça-me agora antes que o tempo passe por nós e nos roube para sempre esta intimidade.

"close your eyes, and picture the perfect world"

Arte.um cúmplice masculino.uns clones femininos.independência.simplicidade.um fim de tarde pintado.

sou só mais uma.

Por mais que me mude para te tentar agradar e por mais coisas que faça para tentar chamar a tua atenção, no fim do dia o que serei eu senão mais uma das mil e uma pessoas que fazem parte do teu dia-a-dia, á qual a tua indiferença não é indiferente?

Nada.

Após a caminhada, o que decide se valeu a pena ou nao, são as memórias que se juntam no regresso a casa.

naturalmente perfeito

uma árvore de casca áspera e rugosa, mas ao mesmo tempo fofa e confortável.
um livro interessante, romance ou outro qualquer.
erva e muita florestação. tulipas e malmequeres.
um pentear e cabelos, ou embaraço dos mesmo, com o passar da aragem fresca e quente ao mesmo tempo que se faz acompanhar de um cheiro agradável de campo que penetra nas narinas e limpa os pulmões.
uns grandes ramos e umas grandes folhas, que formam uma grande sombra que me rodeia e me aconchega.
um cão ou cadela que persegue a sua própria cauda, que rebola na erva livremente e que descansa em seguida na mesma com uma tranquilidade imensa.
um amigo ou mais que isso.
uma conversa amigável que flui livremente.
um horizonte infinito de natureza.
um fim de tarde que se anima por uma dança de cores que pintam o céu e misturam o sol.
um fim de tarde perfeito.

Verão psicológico.

É estranho quando uma pessoa pensa em coisas e deseja-as, para depois afasta-las e teme-las quando chegam. é um tanto estúpido até. nao sei porque o faço.não quero...mas acabo por faze-lo sem querer. Essa é talvez a parte da minha personalidade mais incompreensível que tenho. A razão é capaz de ser mais simples do que parece: talvez eu nao saiba de verdade o que quero. Talvez me preocupe demasiado com as coisas correrem mal e sem querer acabe por destruí-las. Sei que nao é por mal porque se fosse talvez não me preocupasse tanto depois de as fazer, mas preocupo e "sinto-me mal" apesar de continuar a sentir medo, receio, indecisão. É como se entrasse em "pânico" com certas coisas e ficasse sem saber o que fazer e dizer, coisas que antes queria que acontecessem e pensasse nelas. Acabo por fazer o que nao devia, raramente acerto. Estrago tudo, arruíno tudo.

Talvez devesse dar menos importante ás coisas, certos episódios. Desligar o rádio um bocado. Talvez o meu grande problema seja possuir tanta indiferença para umas coisas e indiferença nenhuma para outras. Ou talvez, eu simplesmente não tenho nenhum problema e esta reflexão, este dito "problema", seja somente mais um dos fruto da minha árvore mental.

Á noite.

Desligo o computador. Dirijo-me para a porta com um desejo tremendo de libertar-me do ambiente pesado que aqui habita nestes últimos tempos. Pego nas chaves e saio. A noite está fria, mas mais uma vez agrada-me o seu ar gélido. Caminho pela rua. Não tenho destino. Sento-me no passeio, e observo as luzes e os camiões ao fundo a passar. Começo a reflectir sobre as coisas, a organizar-me por dentro. A noite acalma-me.

Agora que estou bem. vou voltar para dentro, está frio cá fora.

Na mente é tudo, no real é nada.

Os meus pensamentos apoderam-se de mim. Apoderam-se de tudo. Destroem-me, roem-me até aos ossos e cospem os meus restos. Deitam-me abaixo. Nunca antes o fizeram, não assim, não de uma forma tão forte...tão profunda. A cabeça doí-me. O corpo, o pescoço, os ombros. Sinto me fraca, debilitada. Não almoço nem janto á dois dias...não tenho apetite, tenho um nó no estômago. Os meus olhos estão húmidos e deles escorrem gotas devagarinho...bem devagarinho. Sinto-as escorrer frias...perfeitas. De um dia para o outro rodearam-me a angustia, a tristeza, a preocupação. Sinto me perdida, tão, tão perdida. A minha mente engana-me, ilude-me, magoa-me. As razões são ilusões, na realidade nada é assim. Agora que tudo está bem cá fora, tudo está tão mal cá dentro.

Malditos.

Nem sempre vemos aquilo que queremos.
Hoje eu vi aquilo que não queria.

A ti.

O peito aperta-me. Aperta-me forte e faz me humedecer os olhos. Nao sei o que tenho, nao sei porque estou assim. Doi-me por dentro. A minha respiração é profunda nesses momentos. Os meus olhos fecham ligeiramente, só me questiono do porquê de tudo isto. Sei que a culpa é tua, pois só a tua imagem surge no meu pensamento. Estou farta mas não consigo parar. Sinto vontade de me deitar, fechar os olhos e relaxar. Deixar as lágrimas escorrerem e enxugarem devagarinho com o ar frio do quarto. Aconchegar-me nos cobertores e deixar me estar, sozinha na minha mágoa desnecessária, até que o com o cansaço adormeça. Descansada, em paz. Quero-te aqui. Quero o teu ombro e o teu peito para repousar a cabeça e me deixar estar. sSntir a tua respiração, o teu cheiro. Sentir-te aqui e ser invadida por um conforto inexplicável.

Quero-te, mas vou negar-te até me cansar.
Hoje, até adormecer.

Sou três pessoas e uma só.

Por vezes odeio-me.Odeio os meus pensamentos, odeio aquilo que faço ou não faço. Muitas vezes penso nas coisas e desejo não pensar, gostava simplesmente que não surgissem sequer na minha cabeça. Acho estúpido, acho-me estúpida por vezes. Torno me num ser insatisfeito, confuso, sem saber que fazer. Torno-me complexa, complicada interiormente. Talvez não me conheça e só agora o esteja a fazer, mas se assim for, odeio essa parte só agora descoberta do meu ser...não a quero, desejo expulsá-la. Sinto que não me pertence, sinto que nao sou assim. Eu nao quero ser assim. Tenho a noção de que se penso ou faço algo então isso sou eu, isso constitui-me, mas nego-o, recuso se-lo e nao o quero. Em certos momentos parece decorrer um debate interior, dentro de mim, dentro da minha cabeça. onde existem duas pessoas distintas que se contradizem, existindo depois um moderador, sendo esse a minha consciência. É estranho. E assim sendo, suponho que tambem eu seja inevitavelmente estranha.

Depois do sol partir.

A noite é calma, agrada-me.
Deambulo pelas ruas sem destino algum, deambulo simplesmente. Por entre os prédios, as estradas, os cafés, os jardins, as ruas desertas e sossegadas. Trocando palavras ou simplesmente ouvindo-as sendo trocadas. Nestes momentos tudo é bem vindo.O vento bate-me na cara, é frio. Toca-me nos cabelos encaminhando-os para atrás onde esvoaçam e dançam uns com os outros. Oiço a vegetação que se agita suavemente. Sinto o cheiro do ar, é húmido. Paira um cheiro a terra molhada, um cheiro fresco e bom. As luzes da vila iluminam o caminho, uma cor alaranjada pinta as ruas. Tudo é silencioso, tudo se centra nos sons que fazemos, no barulho dos nossos passos inconscientemente sincronizados, no som das gargalhadas.
Sem nos apercebermos somos abraçados por uma cumplicidade bonita.

Pergunto-me se todos vêem o que realmente chega depois do sol partir.

Sentimentos.

Eu oiço-os, consigo ouvi-los. Gritam alto cá de dentro. E sinto-os, sinto-os bem. Empurram e empurram com uma vontade absurda de sair cá para fora. A tua presença enlouquece-os ainda mais. Por favor, por favor, pega na tua tesoura e corta a corda. Corta-a e liberta-me, é tão fácil...