domingo, 7 de junho de 2009

-pego numa manta, agarro as chaves e saio de casa. fecho a porta com cuidado para nao quebrar o silencio do sono merecido das pessoas. subo as escadas com a manta nos braços e chego finalmente ao topo. abro a porta e sinto de imediato a brisa fria que passeia lá fora. coloco a manta sobre os ombros agora arrepiados, e dirijo-me lentamente até à beira do edifício. olho à minha volta e limito-me a observar o movimento da cidades o jogo de luzes e sombras, o som escasso dos carros que se torna mais intenso à medida que estes se aproximam e desvanece lentamente à medida que se afastam. existe um silencio bom. uma mulher passa apressadamente pela avenida. um cão cheira a calçada. um papel esvoaça pelo chão. um casal abraçado surge duma esquina e dirigem-se para um beco escuro. um bebado resa a sua própria missa. respirando fundo, recosto-me no sofá velho que no dia anterior lá tnha colocado. perco-me em lembranças e pensamentos. deixo-me levar pela simplicidade e bem estar do momento, até que adormeço.-

um exército de sonos e fechar de olhos esquesitos invade-me neste momento, e por estranho que pareça tambem uns calores e arrepios frios. recuso ir dormir. fico feliz por ainda conseguir raciocinar correctamente.

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