Mas até chegar a esse estado de controlo, tenho de fazer de conta que sim.
domingo, 3 de abril de 2011
Paranoia.
Por vezes a minha mente fragmenta-se em partes. É como se se torna-se numa matilha de cães vadios, que andam livremente pela rua e nao obedecem a nada nem ninguem, a não ser à sua própria vontade. O problema é que ás vezes, e de um momento para o outro, estes envolvem-se numa luta violenta e confusa, aparentemente impossível de ser controlada. E eu, ignorano o facto de que esses cães vadios não passam por vezes de meras ilusões, esqueço-me de que é possivel dominá-los. Sinto-me cada vez mais e mais atraída para essa luta, como se entrasse num estado de trance, como se estivesse em queda livre para um buraco escuro e sem saída. Entro em pânico. Torno-me um observador nervoso, assustado, que se sente impotente e à beira da loucura. Vejo uma briga que aparenta não ter fim. Tento pensar que numa matilha ha sempre um chefe e que esse chefe sou eu. Mas sou incapaz de resolver esse conflito.
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